Braga, Sporting e Porto - Três boas exibições das equipas portuguesas que permitiram ao Braga superar um adversário complicado apurando-se para a fase de grupos da Liga Europa e e ao Porto e Sporting uma participação na Liga Europa que no caso dos "leões" parecia comprometida.
Francisco Lopes - É um candidato para aproveitar a exposição mediática da campanha presidencial para o PCP passar a sua mensagem mas que não influenciará o resultado final de umas eleições presidenciais. Se Cavaco Silva que ainda não confirmou a sua candidatura vier a ganhar, como é expectável na primeira volta, não será certamente pelo facto do PCP ter decidido apresentar um candidato próprio e numa eventual segunda volta obviamente que o candidato de esquerda poderá contar com os votos do PCP.
José Sócrates - Tem se desdobrado em visitas a empresas, anúncio do "Licenciamento Zero" que é (mais uma) iniciativa absolutamente essencial e que vai (uma vez mais) acabar com a cultura de desconfiança da administração que um observador menos atento pensará que já está em funcionamento mas que se percebe que afinal não passa por enquanto de um projecto, nas quais tem aproveitado para repetir um discurso de optimismo que embora pouco convincente lhe tem permitido marcar a agenda politica deste final de Verão.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Notas soltas
Fogos - Apesar de parecer que, pelo menos em alguns casos, a situação dos fogos atingiu uma situação de quase descontrolo, obrigando a concentrar os meios disponíveis quase exclusivamente na protecção das pessoas e casas cabe uma palavra de apreço a todos os bombeiros que por todo o país (mas especialmente nas regiões Norte e Centro) tem demosntrado demonstram uma total abnegação e um enorme espírito de sacrificio no cumprimento da sua missão em condições muito dificeis.
Carlos Queiroz - Tudo o que há para dizer sobre o "caso" Carlos Queiroz foi dito pelo médico da selecção. O seleccionador nacional teve um comportamento incorrecto que revela uma "má postura verbal" mas que não terá impedido /perturbado o controlo. Numa situação normal o caso deveria ser resolvido rapidamente com o natural pedido de desculpas pelo "excesso" de linguagem e haveria lugar a uma repreensão disciplinar acompanhada de uma eventual sanção pecuniária... infelizmente o bom-senso parece ser algo cada vez mais escasso e o "caso" promete arrastar-se.
Freeport, PGR e MP - Tem continuado a senda de notícias, contra-notícias e comunicados, a um ritmo dificil de acompanhar. A sensação que fica é a de uma investigação mal feita (ou pelo menos incompleta) sem que se perceba muito bem se por razões políticas ou simples incompetência e de uma grande desorientação interna no Ministério Público. Em qualquer dos casos sai (ainda mais) minada a tão propalada confiança na justiça.
Narciso Miranda - Mais um dos (muitos) casos que pessoalmente me custa compreender. O Dr. Narciso Miranda quis voltar a candidatar-se à presidência da camara de Matosinhos, o PS não acolheu esta sua pretensão de se candidatar à presidência da autarquia após o interregno de um mandato e Narciso Miranda decidiu candidatar-se à frente de um movimento que constitui, cometendo, como aliás partece óbvio, uma "falta grave" que os órgãos do PS pretendem agora punir com a pena de expulsão de acordo com o previsto nos estatutos do PS. Trata-se pois de mais um não caso.
PS: Ainda a propósito do caso Freeport/PGR/MP, neste artigo de opinião Helena Garrido escreve: "O caso Freeport é o mais recente exemplo do grau de degradação das instituições em geral e da Justiça em particular, designadamente na base que garante parte da sua eficácia, a investigação e a acusação. Neste momento a narrativa parece ser esta: os procuradores colocaram as perguntas no despacho final na sequência de uma negociação com a Procuradora Cândida Almeida, diz o Expresso. Ao mesmo tempo, o Diário de Notícias revela um relatório inglês sobre uma reunião classificada como "surrealista" pelos ingleses e onde se diz que quem lá estava não conhecia a investigação. Estamos na fase de "tu dizes isso", "eu atiro com aquilo" e "no fim vamos ver quem sai mais esturricado". Tudo em praça pública e com humilhação internacional. Enquanto o Ministério Público se vai afundando, os políticos ou estão a banhos ou usam o que se está a passar para pedir a cabeça do Procurador Geral da República, exactamente quem teve a coragem de dizer bem alto que o "rei vai nu"."
O meu primeiro impulso foi achar que tinha razão, mas depois lembrei-me que ao Procurador-Geral da República não é a rainha da Inglaterra mas , entre outras coisas, compete: "Dirigir, coordenar e fiscalizar a actividade do Ministério Público e emitir as directivas, ordens e instruções a que deve obedecer a actuação dos respectivos magistrados", "Inspeccionar ou mandar inspeccionar os serviços do Ministério Público e ordenar a instauração de inquérito, sindicâncias e processos criminais ou disciplinares aos seus magistrados" e "Propor ao Ministro da Justiça providências legislativas com vista à eficiência do Ministério Público" e que tomou posse em Outubro de 2006 (ou seja, há já quase 4 anos) pelo que era exigivel que tivesse feito algo para evitar a degradação do Ministério Público a que temos vindo quotidianamente a assistir e que assumisse, pelo menos, uma parte da responsabilidade pelo descalabro do MP, em vez de se desdobrar em declarações descabidas e que soam a "desculpas de mau pagador".
Carlos Queiroz - Tudo o que há para dizer sobre o "caso" Carlos Queiroz foi dito pelo médico da selecção. O seleccionador nacional teve um comportamento incorrecto que revela uma "má postura verbal" mas que não terá impedido /perturbado o controlo. Numa situação normal o caso deveria ser resolvido rapidamente com o natural pedido de desculpas pelo "excesso" de linguagem e haveria lugar a uma repreensão disciplinar acompanhada de uma eventual sanção pecuniária... infelizmente o bom-senso parece ser algo cada vez mais escasso e o "caso" promete arrastar-se.
Freeport, PGR e MP - Tem continuado a senda de notícias, contra-notícias e comunicados, a um ritmo dificil de acompanhar. A sensação que fica é a de uma investigação mal feita (ou pelo menos incompleta) sem que se perceba muito bem se por razões políticas ou simples incompetência e de uma grande desorientação interna no Ministério Público. Em qualquer dos casos sai (ainda mais) minada a tão propalada confiança na justiça.
Narciso Miranda - Mais um dos (muitos) casos que pessoalmente me custa compreender. O Dr. Narciso Miranda quis voltar a candidatar-se à presidência da camara de Matosinhos, o PS não acolheu esta sua pretensão de se candidatar à presidência da autarquia após o interregno de um mandato e Narciso Miranda decidiu candidatar-se à frente de um movimento que constitui, cometendo, como aliás partece óbvio, uma "falta grave" que os órgãos do PS pretendem agora punir com a pena de expulsão de acordo com o previsto nos estatutos do PS. Trata-se pois de mais um não caso.
PS: Ainda a propósito do caso Freeport/PGR/MP, neste artigo de opinião Helena Garrido escreve: "O caso Freeport é o mais recente exemplo do grau de degradação das instituições em geral e da Justiça em particular, designadamente na base que garante parte da sua eficácia, a investigação e a acusação. Neste momento a narrativa parece ser esta: os procuradores colocaram as perguntas no despacho final na sequência de uma negociação com a Procuradora Cândida Almeida, diz o Expresso. Ao mesmo tempo, o Diário de Notícias revela um relatório inglês sobre uma reunião classificada como "surrealista" pelos ingleses e onde se diz que quem lá estava não conhecia a investigação. Estamos na fase de "tu dizes isso", "eu atiro com aquilo" e "no fim vamos ver quem sai mais esturricado". Tudo em praça pública e com humilhação internacional. Enquanto o Ministério Público se vai afundando, os políticos ou estão a banhos ou usam o que se está a passar para pedir a cabeça do Procurador Geral da República, exactamente quem teve a coragem de dizer bem alto que o "rei vai nu"."
O meu primeiro impulso foi achar que tinha razão, mas depois lembrei-me que ao Procurador-Geral da República não é a rainha da Inglaterra mas , entre outras coisas, compete: "Dirigir, coordenar e fiscalizar a actividade do Ministério Público e emitir as directivas, ordens e instruções a que deve obedecer a actuação dos respectivos magistrados", "Inspeccionar ou mandar inspeccionar os serviços do Ministério Público e ordenar a instauração de inquérito, sindicâncias e processos criminais ou disciplinares aos seus magistrados" e "Propor ao Ministro da Justiça providências legislativas com vista à eficiência do Ministério Público" e que tomou posse em Outubro de 2006 (ou seja, há já quase 4 anos) pelo que era exigivel que tivesse feito algo para evitar a degradação do Ministério Público a que temos vindo quotidianamente a assistir e que assumisse, pelo menos, uma parte da responsabilidade pelo descalabro do MP, em vez de se desdobrar em declarações descabidas e que soam a "desculpas de mau pagador".
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