O mínimo que se pode dizer sobre a reacção de Francisco Assis à possibilidade (podia ao menos ter esperado a confirmação) do PSD propor a abertura de uma comissão de inquérito à Fundação das Comunicações Móveis, criada para gerir o financiamento estatal do programa do computador Magalhães, é que é completamente desproporcionada e além disso pode ser politicamente contraproducente na medida em que pode ser interpretado como uma manifestação de receio. Mas pior do que isso contribui com mais uma acha incendiária para a fogueira da confrontação entre os dois maiores partidos que já há muito ultrapassou os limiares do razoável.
Dito isto parece-me razoável a sua proposta de que além da origem dos fundos, os custos para os cofres públicos e as dúvidas quanto aos mecanismos de contratação utilizados se investigue igualmente "por que é que o PSD «não fez cumprir a obrigação de os operadores de redes de telemóveis canalizarem verbas para a divulgação da sociedade de informação»".
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