Ainda falta quase um ano (que em política é muito tempo) para as Presidenciais, mas a verdade é que Cavaco Silva lidera as sondagens com uma vantagem muitissimo confortável que lhe permite aspirar a uma vitória logo na primeira volta até porque o número de indecisos parece ser relativamente baixo (apenas cerca de 16%).
Confesso que, apesar de tudo, estou algo surpreendido com a percentagem de intenções de voto em Fernando Nobre que à partida me parecia uma candidatura destinada ao fracasso. Os 8% que lhe são atribuidos pela sondagem do CESOP são apesar de tudo um resultado muito razoável para uma candidatura independente e indicam que Manuel Alegre além de não conseguir convencer o eleitorado do centro está a sentir bastantes dificuldades em confederar o eleitorado de esquerda. Culpas próprias e do Bloco de Esquerda que se apressou demasiado a "apropriar-se" do candidato, mas também da indefinição de Sócrates e do PS cujo apoio surge assim como provavelmente determinante para definir qual será o candidato em melhores condições para conquistar o segundo lugar que permitiria sonhar com uma eventual segunda volta que tudo indica que não irá suceder.
Até porque Cavaco Silva não sendo um político galvanizador sabe gerir muito bem os seus tempos e intervenções públicas, como aliás tem revelado de forma absolutamente magistral como soube aproveitar o 4.º aniversário da sua Presidência para consolidar a sua posição politica.
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