Na sua intevenção, Pedro Passos Coelho foi, quanto a mim, eficaz na forma como apontou as responsabilidades do Governo pela actual crise económica e financeira e aos principais defeitos da proposta de OE para 2011.
Julgo, no entanto, que foi demasiado tímido na afirmação das suas diferenças face àquela que tem sido a "estratégia" dos últimos quinze anos. Faltou-lhe exprimir com mais clareza qual a sua ideia para o país e corre o risco de que fique, injustamente, a pairar a ideia de que o que o separa de Sócrates seja pouco mais do que o IVA sobre o leite com chocolate e a troca de menos uns pózinhos nos impostos por menos uns milhões na despesa pública.
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