De acordo com a transcrição feita no blog Arganil, o senhor deputado Vitor Baptista emitiu um comunicado (ver também aqui) em que refere o seguinte:
«A tramóia começou muito cedo, contactos, ofertas para escolher um qualquer lugar de gestor público, desde o metro em Lisboa, à CP, ou REFER, até acenavam com a cenoura de 15 000 euros mensais, o interprete um tal Dr.! de André Figueiredo. Confesso que até era muito tentador, mas este Baptista, tem na sua genética a de um outro Alfredo Baptista, que já não faz parte dos vivos e passou uns anos na prisão como preso político, companheiro de cela de Fernando Vale e Lousã Henriques. Apesar da tentação não “pequei” e optei mais uma vez por princípios e valores.» (nosso sublinhado)
no qual encontramos ainda este belo naco de prosa:
«na “calada da noite” rumam no dia 7 de Outubro, pelas 23,30 Horas, ao Largo do Rato, onde os espera um tal Dr.! André Figueiredo. A tramóia passa por emitir mais de meio milhar de papéis, fotocópias, designados “gestão de quotas” e que gestão! Sem numeração, a que pretendem chamar recibo de pagamento de quotas de militantes esquecendo os requisitos legais para a emissão de facturas ou documentos equivalentes entre os quais se encontra o recibo. Esquecendo que para o pagamento de quotas é preciso cumprir o Regulamento de Quotas e este não prevê a possibilidade de pagamento colectivo.»
Sobre este caso o secretário-geral do PS e primeiro-ministro limitou-se a afirmar que «a direcção do partido "nunca se mete nas questões de eleições internas das federações". Mas, logo a seguir, tentando encerrar a polémica e enviando um recado implícito para Baptista, disse: "Aconselho todos os dirigentes e militantes do PS a saberem ganhar e saberem perder».
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