O PSD optou por um "nim" que manterá o país em suspenso por mais uns dias à espera do resultado das negociações, apresentando um documento com 6 propostas. Se a primeira (definir com clareza a situação do desempenho orçamental em 2010, dando verdade e transparência à situação de partida quanto ao défice real para 2011) parece óbvia e as três últimas (suspender as PPP e as grandes obras por seis meses, manter o cabaz alimentar com IVA a 6% e criação de uma agência independente para monitorizar as contas públicas) parecem ser facilmente negociáveis as segunda (maior esforço de redução da despesa) e terceira (aumento de apenas um ponto na taxa do IVA e manutenção das deduções com saúde, habitação e educação) serão mais eventualmente mais dificeis de negociar até porque representarão uma redução de receita superior a rondar os mil milhões, tornando ainda mais dificil alcançar o objectivo de colocar o défice nos 4,6% em 2011.
O que implica que o acordo teria quase necessariamente que ser associado a uma revisão do objectivo do défice para 2011 como aliás Pedro Passos Coelho veio já reconhecer.
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