"Independentemente de ter sido absolutamente inoportuno, de se poder questionar o contraponto entre o zelo actual destas agências e a atitude abúlica do passado, o seu aparente preconceito face ao euro e à Europa continental por oposição à brandura com que tratam os emitentes soberanos anglo-saxónicos dos dois lados do Atlântico, o facto é que o que a Moody’s veio dizer é inconveniente mas defensável. Mais, veio penalizar Portugal por, essencialmente, duas razões, ambas verdadeiras: o governo de Sócrates deixou a economia portuguesa e as suas finanças públicas numa situação insustentável e a solução europeia para as dívidas soberanas dos países periféricos é parcial, insuficiente e implicará necessariamente novas medidas."
(Excerto deste post publicado no Albergue Espanhol)
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