Talvez seja sintoma de fatiga eleitoral, mas a verdade é que a campanha para as eleições autárquicas não me têm despertado grande interesse.
Mas, mesmo não votando em Lisboa tenho acompanhado com alguma sincera surpresa a atrapalhada campanha de António Costa. Desde alguns ataques pessoais infelizes (principalmente a propósito da questão da localização do IPO), que deram oportunidade para Santana Lopes não só se apresentar como vitima como, ainda por cima, defender a sua alternativa, à questão do "acordo com a Liscont" quanto à altura dos contentores, passando pelo "caso" da oferta de bicicletas, o mínimo que se pode dizer é que a campanha em Lisboa não parece estar a correr bem ao PS e que o maior advesário de Santana Lopes é o passado do próprio Santana Lopes.
No Porto, apesar de uma boa campanha de Elisa Ferreira, as escassas possibilidades do PS derrotar a coligação PS-PSD parecem definitivamente comprometidas pela questão lateral da dupla candidatura de Elisa Ferreira e pela luta fratricida à esquerda entre o PS, o CDU e o Bloco. Enquanto que à direita, a campanha de Rui Rio tem revelado à saciedade as razões pelas quais dificilmente conseguirá algum dia afirmar-se politicamente à escala nacional.
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