O PS obteve um excelente resultado: não só obteve claramente mais votos que o PSD como conseguiu um aumento significativo do número de câmaras (+20) conseguido conquistar câmaras, entre as quais duas capitais de distrito (Leiria e Beja), quer ao PSD quer à CDU e obter uma suada maioria absoluta em Lisboa onde foi notório o voto útil à esquerda na candidatura de António Costa, que, além de ganhar condições para governar com estabilidade na capital, se afirma assim como a principal “reserva nacional” do PS.
Mas foi, também, um bom resultado para o PSD que, apesar da descida no número de câmaras (-17), mantém confortavelmente câmaras importantes (e.g., Porto, Coimbra, Sintra e Gaia), “compensou” a perda de Leiria com uma vitória importante em Faro e, apesar de tudo, obteve um resultado muito razoável em Lisboa.
Em clara perda esteve a CDU que, apesar de conseguir manter câmaras importantes na margem Sul (Setúbal, Almada e Barreiro) não só não conseguiu recuperar Évora como perdeu Beja num Alentejo cada vez menos “vermelho”.
Mas o grande derrotado da noite foi o Bloco de Esquerda que fracassou claramente no seu objectivo de afirmação a nível autárquico, sendo sintomático que quer em Lisboa quer no Porto não tenha conseguido sequer alcançar a fasquia dos 5%.
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