Foi uma decisão supreeendente. Desde a sua tomada de posse Obama alterou de forma muito significativa o tom diplomático utilizado pelos EUA e, muito em especial, a forma como se dirige ao "mundo muçulmano". O seu extraordinário discurso no Cairo e a forma contida como tem lidado com o Irão estão a uma distância abismal do discurso tradicional da política externa e não tenho quaisquer dúvidas relativamente à sua sinceridade na busca de um compromisso no Médio Oriente, demonstrada alías pelas suas posições quanto à expansão dos colonatos israelitas, e nas suas iniciativas para promover o desarmamento.
Reconhecido isto, a verdade é que se trata de boas indicações mas a verdade é se tratamn de iniciativas que estão ainda numa fase preliminar sem que se tenham alcançado avanços decisivos. A questão iraniana está ainda em plenamente em aberto e a verdade é que, até agora, o espírito de abertura e de diálogo ainda não produziu resultados substanciais e no que diz respeito ao conflito israelo-palestinianas ainda se estão a negociar as condições para que as eventuais conversações para alcançar um compromisso.
Além disso, embora a situação no Iraque dê sinais de estabilização, a verdade é que além de ainda ser cedo para conclusões definitivas esses sinais são resultado das iniciativas da anterior administração Bush e a verdade é que no Afeganistão, conflito no qual a administração Obama se empenhou, a situação tem-se vindo a deteriorar significativamente e irá obrigar a decisões dificeis.
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