Pessoalmente, depois da declaração do primeiro-ministro não fiquei nem mais nem menos esclarecido sobre o caso escutas/TVI, como também já tinha ficado exactamente na mesma com os esclarecimentos de Pinto Monteiro de que "eventuais propostas, sugestões, conversações sobre negociações que, hipoteticamente, tenham existido no caso em apreciação não têm idoneidade para subverter o Estado de Direito. Poderão ter várias leituras nos planos político, social ou outros, mas isso não corresponde, necessariamente, à constituição de crime". Quanto a isso continuarei, pois, a aguardar serenamente os resultados a comissão parlamentar de inquérito que espero que se venha a concretizar.
Mas fiquei satisfeito com a sua afirmação de que a agenda do Governo é a "discussão e aprovação final do Orçamento do Estado" e "Apresentar e discutir um Programa de Estabilidade e Crescimento que reforce a confiança internacional na nossa economia, e que aposte claramente no crescimento económico, na criação de emprego e no equilíbrio das contas públicas". Apesar de algumas passagens da declaração, parece-me que pelo menos para já o bom-senso prevaleceu e que se resistiu à tentação de "esticar a corda".
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