domingo, 7 de fevereiro de 2010

Watergate à portuguesa

Obviamente que eram "conversas privadas". Aliás, assim de repente, não me recordo de nenhuma conspiração que tenha sido planeada em conversas públicas. Ao ler Vasco Pulido Valente não pude deixar de associar a situação em que o nosso primeiro-ministro se envolveu ou deixou envolver com o caso Watergate.


E curiosamente, vá-se lá saber porquê, o elemento essencial desse caso foram o que seriam descritas pelos  "spinners" de serviço como "conversas privadas" do Presidente dos EUA, nomeadamente uma com um seu assessor, com o desfecho que é conhecido: a resignação de Nixon em Agosto de 1974.

P.S.: Acabei de ler no Público que Paulo Penedos autoriza "a divulgação integral das escutas a telefonemas de que foi alvo no âmbito do processo da Face Oculta" pedindo que lhe "seja dada a oportunidade de explicar cabalmente o contexto das suas declarações". Obviamento espero que a justiça não se oponha a esta pretensão.

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