Na entrevista ao Público, António José Seguro ao mesmo tempo que reconhece a importância da estabilidade governativa para superar a situação em que o país se encontra, admitindo mesmo acordos de incidência parlamentar com o Governo indica claramente a forma como entende que o PS deve fazer oposição ao distinguir as medidas do memorando de entendimento em que as "medidas são clarissimas e não se pode ir por outro caminho" e aquelas em que "o objectivo é ir buscar à Saúde 1000 milhões de euros ou diminuir a despesa na Educação em 50 milhões de euros" - e não será por acaso a referÊncia a estes sectores - que pode ser atingido de maneiras diferentes e ao, embora admitindo discutir propostas de revisão constitucional caso a caso, afirmar com firmeza que com ele "não haverá votos do PS para o PSD fazer a revisão constitucional que apresentou no Verão".
De notar, ainda, a afirmação de que tem o de dever de ter o PS rapidamente preparado e disponível para, a qualquer momento, apresentar uma alternativa governamental, apontando mesmo que espera concluir no primeiro semestre de 2012 o processo para "de uma maneira mais concentrada, desenvolver essa proposta política" e a de que não tem "intenções de deixar o Governo à solta".
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