Sinceramente gostei bastante dos discursos quer do Presidente da República e quer do primeiro-ministro na cerimónia de tomada de posse do Governo.
Do discurso do Presidente da República realço sobretudo o apelo ao Governo para "saber dialogar e obter consensos partidários que vão para além da maioria que o sustenta" e ao "diálogo e a concertação com os agentes económicos e sociais" e à oposição para que tenha "uma atitude construtiva e responsável", e na chamada de atenção para a gravidade dos problemas económicos, financeiros e sociais que o país enfrentaem que retomando muitos dos pontos do seu discurso nas comemorações do 25 de Abril, realçando a importância de uma cultura baseada no exemplo que premeie o mérito e a competência e promova uma justa repartição dos sacrificios.
Enquanto do discurso do primeiro-ministro ressalta uma visão estratégica de "uma sociedade mais aberta e dinâmica do ponto de vista social, económico e político" e de "um país aberto ao mundo globalizado, à Europa, aos países de expressão portuguesa, às potências emergentes", com menos Estado e melhor Estado e a definição de forma bastante clara as tarefas prioritárias do novo Governo: i) estabilizar as finanças publicas, ii) apoiar os mais necessitados e iii) fazer crescer a economia e o emprego, com uma aposta na "desvalorização fiscal" (através da descida da TSU) e num "Programa Nacional de Poupança com o intuito de elevar a taxa de poupança para reduzir o endividamento das famílias e das empresas, e que inclui um esforço de atracção das poupanças dos portugueses que vivem no estrangeiro".
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