Como se já não bastasse a situação de recessão, a situação de algumas empresas que vai obrigar o Governo a dispersar-se a apagar fogos (ver, por exemplo, aqui e aqui) e os prazos extremamente exigentes impostos pelo acordo de assistência externa para aplicação de medidas de austeridade, as declarações dos representantes da UGT recusando medidas que vão para além das exigidas por esse acordo e, principalmente, da CGTP "colocando em cima da mesa a hipótese de novas greves e manifestações contra os problemas que Portugal enfrenta" ontem proferidas à saída do seu encontro com o novo executivo revelam que este Governo não só não vai beneficiar de qualquer período de "estado de graça" e poderá mesmo contar com uma forte contestação social.
Contestação que vai certamente contar com o apoio do PCP e do Bloco de Esquerda e, pelo menos, com a simpatia de sectores do PS. Neste contexto, será particularmente importante a coesão e união do Governo e da coligação de partidos que o apoia, mas também a atitude da futura liderança do PS relativamente à qual a recusa de José Seguro de uma revisão constitucional constitui um mau sinal .
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário