Segundo o Diário Económico "Na próxima quarta-feira, o INE vai revelar as contas nacionais trimestrais por sector institucional, o que permitirá verificar que o défice total das Administrações Públicas, em contabilidade nacional - a que interessa para Bruxelas -, está longe dos 5,9% definidos para o conjunto do ano. De acordo com informações recolhidas pelo Diário Económico, nos primeiros três meses do ano, o défice deve estar acima dos 7%, o que coloca pressão ao novo Governo. A nova equipa governativa encontra uma situação orçamental pior do que o esperado e tem, portanto, menos de um semestre para corrigir a dimensão do défice, o que deverá obrigar a mais medidas de austeridade."
A confirmarem-se os dados em si nada têm de muito surpreendente e apenas confirma a escassa margem de manobra e a dimensão da díficil tarefa que o novo Governo tem pela frente e não faltará quem e venha injustamente dizer que isto corresponde a mais um PEC logo após um Conselho Europeu e que nada mudou. Não creio que seja assim, desengane-se quem esperava milagres, mas pelo menos temos agora um Governo que parece disposto a encarar frontalmente os problemas económicos e financeiros do país.
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