Pessoalmente nunca fiquei muito convencido com a defesa patriótica dos "centros de decisão nacional", sempre preferi soluções de mercado e tendo a pensar que o mais importante é que as empresas sejam bem geridas. Mas, apesar disso (ou talvez por isso) não posso deixar de concordar com este artigo de João Vieira Pereira no Expresso (publicado no passado dia 21 de Janeiro) no qual coloca a questão que serve de título a este post.
Além do que aí se refere, gostaria ainda de chamar a atenção para o facto de que além da questão puramente económica, algumas das operações poderem suscitar muitas dúvidas do ponto de vista político. Não me choca absolutamente nada que os accionistas de uma empresa aceitem uma "boa" oferta vinda, por exemplo, de uma empresa angolana ou chinesa, mas já me causa algum incómodo que o Governo de Portugal ande activamente a promover os negócios entre empresas portuguesas e alguns regimes claramente autoritários, onde o respeito pelos princípios da economia de mercado tem dias.
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