terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Revolução no Egipto (IV)


A gigantesca manifestação de hoje constituiu uma demonstração da capacidade de mobilização dos opositores a um regime egípcio que teima em resistir. Depois do dia de hoje a verdade é que não parecem existir muitas condições para uma solução que não passe pela resignação do actual Presidente, existindo sinais de que os EUA estarão a exercer pressões muito fortes nesse sentido.

O grande problema parece ser encontrar quem possa conduzir o Egipto durante um período de transição até à realização de eleições provavelmente no próximo Outono. Uma solução óbvia seria a de um executivo presidido pelo recém desigando vice-presidente. Não é, no entanto, claro como os protestantes reagiriam a esse cenário que se afigura ainda mais complicado na sequência da divulgação pela Wikileaks de um relatório da embaixada dos EUA em Tel-Aviv indicando que Suleiman seria o candidato preferido de Israel.

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