terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ainda o caso das escutas (II)

A forma a Presidência da República tem gerido o "caso das escutas" tem sido verdadeiramente desastrosa.

É que a ideia de que o assessor agora demitido terá agido por conta própria e sem conhecimento do PR é contrariada pelo teor do mail que apesar de em si não comprovar nada foi corroborado pelo silêncio da PR quando o caso foi despoletado em Agosto e recentemente pelas declarações proferidas pelo PR nas quais o PR se revelou preocupado com "questões de segurança".

Quanto à questão de fundo se partirmos do princípio de que havia suspeitas não se compreende porque razão a PR optou por passar a informação para a comunicação social em vez de por outros meios averiguar se existia ou não essa vigilância. Se essas suspeitas não existiam e se tudo não passou de uma história inventada para prejudicar o PS então o PR colocou-se numa situação bastante delicada que não fica sanada pela mera demissão de um assessor.

1 comentário:

  1. E tendo eu seguido uma linha de raciocínio similar, admiti mesmo a resignação do Presidente, e já. Porque, se ele agiu desse modo, não tem desculpa nem outra saída.
    Cumprimentos.

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