Este debate constituia à partida uma boa oportunidade para os dois candidatos, que obviamente se dirigem a fatias distintas do eleitorado, apresentarem as suas propostas. Foi o que me pareceu que ambos procuraram fazer mas Paulo Portas fez indubitavelmente melhor e de forma mais eficaz, tendo sido capaz de encontrar respostas adequadas nas áreas das políticas sociais e imigração, revelando um discurso já mais consolidado e que, em termos essenciais, deverá corresponder ao que irá utilizar durante a campanha eleitoral.
Quanto a Francisco Louçã passou, uma vez mais, uma imagem de que o programa do BE se centra demasiado nas propostas de nacionalizações no sector da energia agora reduzidas à (re)aquisição das parte da GALP detidas pela Amorim Energia, à recusa de privatização da REN e Águas de Portugal e pouco mais, parecendo estranhamente incomodado e incapaz de sustentar as suas propostas em matéria fiscal. Tendo, além disso, revelado algumas dificuldades em responder adequadamente a propósito das politicas sociais e à (mais dificil) questão das soluções de governabilidade.
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