Num país em que exige uma tendência para sugerir cortes que afectem os outros e lesto a pedir excepções para si próprios de que o caso das ex-SCUT é claramente exemplificativo com os diversos movimentos de contestação à introdução de portagens, nuns casos porque "antes não se pagava e viola as expectivas dos residentes / empresas", noutros porque "prejudica o turismo" ou noutros ainda porque "outras regiões tiveram vários anos sem pagar" é de saudar a coragem de Pedro Passos Coelho ao afirmar em Bragança que "não haverá nenhuma "moratória especial" para esta região" e sublinhar que o partido só tem uma posição: "todas as autoestradas devem ser portajadas", contrariando assim as pretensões das estruturas locais sociais-democratas.
Já nas suas entrevistas à Rádio Renascença e ao Expresso Pedro Passos Coelho esteve menos feliz ao deixar, na primeira, uma afirmação menos feliz em que veio admitir a reavaliação da lei do aborto e ainda que em termos vagos a eventualidade de um novo referendo sobre a matéria e, na segunda, ao acusar Pacheco Pereira de fazer campanha semanal contra o PS, contribuindo, deste modo, para alimentar o níuvel de ruído em torno da campanha.
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