Os franceses, ou pelo menos a sua comunicacão social, continuam obcecados com o caso DSK, dissecando até à naúsea todos os detalhes do processo que conduziu à demissão do presidente do FMI, apenas interrrompido por outros três grandes temas da actualidade: o anúncio (pelo pai do Presidente na imprensa alemã mas ainda não confirmado oficialmente) de que Carla Bruni estará grávida, a estreia de um filme sobre Sarkozi e as declaracões polémicas de Lars von Trier que chocou os franceses ao afirmar que era nazi e que simpatizava um pouco com Hitler.
Sinais de decadência da França ? Não, a economia está a recuperar a um ritmo razoável: o crescimento económico nos últimos trimestres têm superado as estimativas, o desemprego tem vindo a recuar ligeiramente e existe uma clara sensacão de que a crise de 2008-2009 já ficou para trás. Diria mesmo que, face aos riscos para a recuperacão económica que vem do outro lado do Atlântico, das tensões no Norte de África e Médio Oriente, aos problemas da dívida dos países periféricos e do aumento da inflacão nos países emergentes, existe um mesmo excesso de despreocupacào e um optimismo (talvez) injustificado que é, de resto, partilhado pela maior parte dos meus colegas europeus.
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